quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A importância da nutrição mineral para a saúde e a prevenção de doenças

 












Podemos ligar todas as doenças e todas as disfunções do organismo a uma deficiência mineral.”
  Dr.Linus PaulingPodemos dizer que os minerais são os elementos mais importantes para o organismo, pois estão na base e na estrutura dos macronutrientes, como proteínas, gorduras, carboidratos e vitaminas que, sem eles não teriam função alguma.Pensamos muito em reposição de nutrientes, como proteínas, aminoácidos, vitaminas, mas não prestamos a devida atenção aos minerais, a não ser o ferro e o cálcio em situações especiais, como nas anemias e na osteoporose.

Embora os minerais representem uma pequena parte do peso do corpo humano, são imprescindíveis para todas as reações químicas, com ênfase no processo de geração de energia a partir dos carboidratos, gorduras e proteínas, participando ativamente no crescimento, na manutenção da homeostase e na regulação de todos os processos orgânicos, atuando no âmago de todas as funções celulares.

Dos cerca de 95 elementos químicos presentes na Tabela Periódica, há cerca de 50 nos tecidos e fluídos do organismo humano. Quatro desses elementos - carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio – representam por volta de 95% do peso total do corpo humano; o restante é constituído de minerais essenciais (4%), não essenciais (1%) e tóxicos, segundo a seguinte descrição:

Elementos constituintes – Carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
Macroelementos essenciais – Cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, silício.
Microminerais ou oligoelementos – Ferro, zinco, cobre, manganês, iodo, molibidênio, cromo, selênio e cobalto.
Microminerais, ou oligoelementos possivelmente essenciais - Estrôncio, rubídio, vanádio, estanho, níquel, lítio, boro, germânio.
Minerais tóxicos – Alumínio, arsênico, bário, cádmio, chumbo, mercúrio e níquel.

A carência mineral e as doenças modernas

Para uma boa saúde e boa condição orgânica, é necessário que tenhamos todos os minerais e microminerais à disposição das nossas células, mas não é isso que acontece nos dias modernos, pois estamos submetidos ao que se denomina “anemia mineral”, que por sua vez determina uma vasta gama de enfermidades. Duas são as causas desse problema: a alimentação deficiente em minerais (e microminerais) e o estresse, que consome nossas reservas desses nutrientes.

Causas do desequilíbrio mineral

Alimentação pobre em minerais

O desenvolvimento da agricultura intensiva,vastas monoculturas e o emprego sistemático de fertilizantes químicos e agrotóxicos, diminuíram a biodisponibilidade de muitos minerais devido á lixiviação, empobrecimento do solo e a quelatação dos metais. O resultado é que embora os minerais, tanto macro quanto microminerais estejam presentes nos alimentos, estão em quantidade menor do que deveriam e a sua biodisponibilidade e capacidade de atividade biológica é inferior. Também a industrialização dos alimentos - que já vêm empobrecidos das áreas de produção – acrescenta a eles muitos aditivos químicos (corantes, aromatizantes, conservantes, acidulantes, estabilizantes, etc.) que são moléculas com capacidade queladora, ou seqüestradora de minerais, reduzindo o aporte orgânico, principalmente dos microminerais.

Dietas de restrição calórica

É muito comum a adoção de dietas de baixo teor calórico para a redução ou controle de peso, no entanto, sabe-se que abaixo de 2500 calorias/dia, os aportes de micronutrientes vão se tornando insuficientes, em torno de 80% do ideal.
Dietas restritivas para controle de peso e para outras finalidades, vão provocando gradativamente uma carência micromineral, com resultados imprevisíveis a médio e longo prazo.

O papel do estresse na carência mineral

A vida atual, com sua agitação e desgaste, exige uma adaptação do organismo fora dos padrões relacionados às leis naturais. Para cumprir as exigências da vida moderna, uma quantidade anormal de neurotransmissores, hormônios e energia têm de ser produzidos de modo a manter a “máquina” humana funcionando. Ocorre que toda essa produção descomunal precisa de minerais e microminerais. Desse modo, mesmo que os alimentos fornecessem todos os minerais necessários, ainda assim, o estresse os consumiria. Como vimos acima, os alimentos estão empobrecidos, o que cria uma situação extremamente perigosa diante do estresse, estabelecendo uma carência crônica, que é a causa da maior parte das doenças degenerativas atuais. Muitas doenças novas, como a Síndrome da Fadiga Crônica, o envelhecimento precoce acelerado, a depressão, as deficiências imunológicas, o câncer e muitas outras, são resultantes da carência mineral a qual o ser humano moderno está exposto.

Doenças e problemas atribuídos à carência mineral múltipla

É cientificamente provado que a carência mineral crônica gera doenças, mas é impressionante a quantidade de males relacionados ao problema, segundo os dados oficiais mais recentes, apontados pela medicina:

Praticamente todas as pessoas estão expostas à carência mineral, mas existem grupos mais expostos:

Grupos de riscos mais expostos à carência mineral:

1. Desportistas
2. Idosos
3. Gestantes
4. Obesos
5. Vegetarianos que não consomem alimentos integrais.
6. Crianças

O que podemos fazer

Infelizmente, mesmo que consumamos alimentos orgânicos e integrais, não podemos ter certeza de que estamos assimilando minerais de modo adequado, principalmente se estamos expostos ao estresse, ou pertencemos aos grupos de risco (atletas, idosos, etc.). Assim, é fundamental a suplementação mineral. Porém, também temos alguns problemas que devem ser contornados nesta questão:

Primeiramente, temos minerais e vitaminas em suplementos nas farmácias, mas geralmente são apresentados na forma molecular complexa, isto é, os minerais, que além de inorgânicos, são combinados e não estão na sua forma simples. Por exemplo, não encontramos no comércio comum o cálcio, o magnésio ou o zinco na sua forma atômica ou ionizada, mas os mesmos elementos combinados, tais como carbonato de cálcio, cloreto de magnésio, óxido de zinco....
Certamente que podemos obter deles alguns elementos, mas como acabam ionizados no organismo, se recombinam, gerando outros compostos, o que reduz a sua biodisponibilidade e assimilação pelas células. Sua assimilação os tecidos é calculada entre 3 a 12 % apenas.

Em segundo lugar, temos como opção as fórmulas ortomoleculares muito eficazes, que podem ser elaboradas com minerais quelados (aminoácido-quelados por exemplo), cuja assimilação está calculada entre 40 e 60%, porém há dois problemas também aqui: um é a necessidade de uma consulta médica especializada e outro é o custo elevado dessas fórmulas. Para se ter uma idéia, um composto ortomolecular com cerca de 25 minerais e microminerais básicos quelados, custa entre R$ 400,00 e R$ 700,00; além disso é grande a quantidade de cápsulas, aproximadamente 16 por dia para suprir as necessidades orgânicas; some-se que esses compostos geralmente produzem enjôo e mal estar. Tudo piora se entendermos que precisamos de cerca de 50 minerais básicos por dia. Também é importante considerar que a reposição mineral deve obedecer a proporções adequadas, conforme veremos a seguir.

A importância da proporção biológica adequada no espectro mineral

Certamente que diante de uma deficiência específica de um mineral, devemos recorrer a fórmulas – que é um procedimento médico - , mas é bom saber que quando utilizamos um ou mais minerais isoladamente, ocorrem desbalanceamentos. Há um espectro mineral próprio, em que as proporções dos mesmos presentes num substrato devem ser respeitadas, caso contrário, o excesso de um elemento pode provocar a redução de outros, devido à competição dos receptores. Por exemplo, se ingerirmos muito ferro, reduzimos o zinco no organismo; já muito zinco reduz o cobre; muito cálcio reduz o magnésio e muito fósforo depleta o cálcio e assim por diante.

A opção:

   Substratos que contenham uma grande quantidade de minerais e microminerais, mas em amplo espectro, organizados naturalmente por um ser vivo elementar.

Com a evolução dos conceitos da medicina biomolecular, aperfeiçoamos cada vez mais os métodos e hoje está bem definido o recurso suplementar capaz de fornecer a maioria dos minerais necessários ao organismo, dentro de um espectro mineral harmônico: os biominerais orgânicos marinhos.

Biominerais orgânicos marinhos

A água do mar contém todos os componentes nas proporções adequadas para manter a vida, com cerca de 90 elementos, principalmente os microminerais essenciais. Existe numerosos produtos suplementares hoje disponíveis, preparados com á água do mar, porém não são completos, havendo maior concentração de um ou outro elemento, como por exemplo o magnésio. Porém, organismos marinhos como certas algas apresentam uma grande quantidade de minerais, espectralmente adequados. Descobriu-se há cerca de duas décadas que a alga marinha Lithothamnium, apresenta uma grande quantidade de biominerais orgânicos, que permite uma assimilação de cerca de 98% dos seus minerais, conforme a seguinte tabela nutricional:

Complexo de minerais e microminerais marinhos da alga lithothamnium

E mais elementos traço: Estrôncio, Germânio, Antimônio, Bromo, Tungstênio, Titânio, Vanádio, Estanho, Iodo, Flúor. Por ser um produto 100% natural podem ocorrer pequenas variações sazonais.

A importância do complexo de minerais marinhos

O organismo humano (e animal) tem maior afinidade por minerais de origem orgânica e de amplo e equilibrado espectro de minerais, com os seguintes benefícios complementares:
1. Elementos acoplam-se com proteínas, quelando-se naturalmente.
2. Elementos não se depositam ou se acumulam.
3. Equilíbrio entre macro e micro nutrientes.
4. Maior biocompatibilidade.
5. Maior biodisponibilidade.
6. Maior retenção pela célula.
7. Melhor retenção e bioatividade devido à biocompatibilidade, não provocam resposta alérgica
8. Não reagem com outros componentes no trato intestinal.
9. Sem toxidade
10. Sinergismo entre macro e micro minerais.

http://www.drmarciobontempo.com.br

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