Mostrando postagens com marcador futebol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador futebol. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 19 de julho de 2013

FORBEX - O Conceito de Qualidade - FIFA.com

Alta qualidade para gramados sintéticos


Os gramados sintéticos já existem há décadas. Entretanto, faltava uma alternativa real à grama natural, que tanto definisse normas únicas e cumprisse com as altas exigências e necessidades do futebol. Por isso, a FIFA concebeu, em 2001, o “FIFA Quality Concept for Football Turf” de modo a garantir a qualidade dos gramados sintéticos.


Esse conceito é válido hoje como padrão internacional de mercado. Através de um programa de certificação e licenciamento, garante-se uma ótima qualidade e um grande conforto para a prática do esporte, a partir de critérios uniformes. O selo de qualidade “FIFA RECOMMENDED” garante assim o cumprimento desses padrões de qualidade e a realização de controles e testes regulares (práticos e em laboratório) por instituições autônomas credenciadas pela FIFA.


Desenvolvimento Contínuo da Qualidade


Com essas medidas, as gramas sintéticas de alta qualidade são reconhecidamente a melhor alternativa à grama natural. De maneira coerente, os campos de gramado sintético certificados pela FIFA foram incorporados no regulamento do esporte e são, desde então, admissíveis também para partidas internacionais.



Com o programa de "Produtor Preferido da FIFA", introduzido em 2009, a FIFA promove o desenvolvimento contínuo dos padrões de gramado sintético e oferece ao consumidor uma garantia de qualidade completa — desde o planejamento, passando pela instalação, até a manutenção constante do campo.


Forbex tem certificação FIFA duas estrelas garantindo assim a qualidade de seus sistemas em grama sintética e a segurança de seu investimento.


No Ceará, Piauí e Maranhão, procure Arbustus - Representante oficial Forbex.

Grama sintética em Bangladesh no centro das atenções - FIFA.com

Grama sintética em Bangladesh no centro das atenções


Bangladesh possui cerca de 160 milhões de habitantes, colocando o país na oitava posição mundial em densidade demográfica. No entanto, Bangladesh ocupa a 157.ª posição no Ranking Mundial FIFA/Coca-Cola, estando na parte inferior da lista, o que não diminui de forma alguma a paixão por futebol no país – muito pelo contrário. A FIFA promove esse entusiasmo e o desenvolvimento positivo do futebol em Bangladesh por meio do programa Goal.


No âmbito deste programa, o Produtor Preferido da FIFA LIMONTA SPORT entregou, no início de março de 2012, o primeiro campo de grama sintética “11 de cada lado” à Federação de Futebol de Bangladesh (Bangladesh Football Federation – BFF) e com isso ocasionou ao mesmo tempo uma estreia: foi a primeira vez na história que um campo de grama sintética foi instalado em Bangladesh. Em novembro de 2012, esse campo recebeu o selo de qualidade FIFA RECOMMENDED 1 STAR para o padrão exigente do futebol amador e esporte popular, e deste então também está aprovado para partidas internacionais da seleção local. Um momento especial para o futebol em Bangladesh.


No entanto, foi árduo o caminho do início da construção em Dhaka – capital de Bangladesh – até a finalização do campo. Este país no sul asiático se encontra na área de influência da monção do sudoeste, e volumes de precipitação de 1.500 a 2.250 mm não são raros. Essas condições climáticas apresentaram uma tarefa difícil para os especialistas da LIMONTA SPORT – que eles resolveram de forma brilhante.


Desafios especiais
Devido à forte precipitação, era de importância essencial ter a fundação correta para o campo de grama sintética e um sistema de tubulação capaz de transportar o grande volume de água para fora do campo. O campo deveria poder suportar mesmo as piores tempestades e não se tornar uma piscina de lama gigante no período de chuvas, como vinha ocorrendo até o momento.


Portanto, era crucial obter o material certo. Isso foi mais um desafio, já que os materiais disponíveis no local não atendiam aos requisitos especiais e teriam posto em risco a durabilidade do campo. Na busca do material certo, a LIMONTA SPORT e parceiros locais foram aos países vizinhos de Bangladesh. Os componentes lá encontrados, como, por exemplo, areia ou pedra, foram refinados e adaptados às necessidades climáticas.


O uso de ferramentas especiais e máquinas que foram usadas para garantir a medida certa de estanqueidade e uniformidade da superfície também foi muito importante para a realização bem-sucedida do projeto. Também não podemos esquecer os colaboradores experientes e o seu intenso trabalho, sem o qual a conclusão das obras do campo, que logo se tornaram o centro das atenções da comunidade local, teria sido quase impossível.


O melhor apoio financeiro e técnico possível
Todo dia, centenas de crianças de todas as faixas etárias usavam o campo, que se encontra em uma das áreas densamente povoadas de Dhaka. Essas crianças conseguem exibir suas habilidades de seis a oito horas por dia, não importa como esteja o tempo. Um investimento maravilhoso na juventude e um primeiro passo para continuar promovendo o futebol de Bangladesh.


Uma trajetória também acompanhada e promovida pela FIFA. No dia 6 de março de 2012, a delegação da FIFA, dirigida pelo presidente Joseph S. Blatter, visitou Bangladesh para inaugurar o campo de grama sintética. Durante essa visita, o presidente da FIFA demonstrou estar entusiasmado com os esforços da federação e comunidade locais para melhorar sua autoconfiança em relação ao futebol.


“Seu país possui 160 milhões de habitantes, e estou convencido de que Bangladesh possui o talento necessário. Em relação à classificação para a Copa do Mundo, vocês estão num bom caminho. Vocês não estão longe dessa classificação. Talvez vocês consigam da próxima vez. O futebol é esperança, emoção; então continuem!”, disse o presidente Blatter.


Além do campo de grama sintética, também foram construídas, por meio do programa Goal, a central da federação de futebol e uma academia de futebol. “A FIFA é capaz de fornecer um suporte valioso aqui”, explicou Kazi Mohammed Salahuddin, presidente da Federação de Futebol de Bangladesh (BFF). “O objetivo principal é melhorar a habilidade de nossa seleção para estabelecê-la como uma das melhores equipes na zona asiática.”

terça-feira, 5 de março de 2013

Dínamo de Kiev - Futebol e o Nazismo - A equipe de futebol que preferiu morrer a perder!


A história do futebol mundial inclui milhares de episódios emocionantes e comovedores, mas seguramente nenhum seja tão terrível como o protagonizado pelos jogadores do Dínamo de Kiev nos anos 40. Os jogadores jogaram uma partida sabendo que se ganhassem seriam assassinados e, no entanto, decidiram ganhar. Na morte deram uma lição de coragem, de vida e honra, que não encontra, por seu dramatismo, outro caso similar no mundo. Para compreender sua decisão, é necessário conhecer como chegaram a jogar aquela decisiva partida, e por que um simples encontro de futebol apresentou para eles o momento crucial de suas vidas.


Tudo começou em 19 de setembro de 1941, quando a cidade de Kiev (capital ucraniana) foi ocupada pelo exército nazista, e os homens de Hitler aplicaram um regime de castigo impiedoso e arrasaram com tudo. A cidade converteu-se num inferno controlado pelos nazistas, e durante os meses seguintes chegaram centenas de prisioneiros de guerra, que não tinham permissão para trabalhar nem viver nas casas, assim todos vagavam pelas ruas na mais absoluta indigência. Entre aqueles soldados doentes e desnutridos, estava Nikolai Trusevich, que tinha sido goleiro do Dínamo.


Josef Kordik, um padeiro alemão a quem os nazistas não perseguiam, precisamente por sua origem, era torcedor fanático do Dínamo. Num dia caminhava pela rua quando, surpreso, olhou um mendigo e de imediato se deu conta de que era seu ídolo: o gigante Trusevich.


Ainda que fosse ilegal, mediante artimanhas, o comerciante alemão enganou aos nazistas e contratou o goleiro para que trabalhasse em sua padaria. Sua ânsia por ajudá-lo foi valorizado pelo goleiro, que agradecia a possibilidade de se alimentar e dormir debaixo de um teto. Ao mesmo tempo, Kordik emocionava-se por ter feito amizade com a estrela de sua equipe.

Na convivência, as conversas sempre giravam em torno do futebol e do Dínamo, até que o padeiro teve uma idéia genial: encomendou a Trusevich que em lugar de trabalhar como ele, amassando pães, se dedicasse a buscar o resto de seus colegas. Não só continuaria lhe pagando, senão que juntos podiam salvar os outros jogadores.


O arqueiro percorreu o que restara da cidade devastada dia e noite, e entre feridos e mendigos foi descobrindo, um a um, a seus amigos do Dínamo. Kordik deu trabalho a todos, se esforçando para que ninguém descobrisse a manobra. Trusevich encontrou também alguns rivais do campeonato  russo, três jogadores da Lokomotiv, e também os resgatou. Em poucas semanas, a padaria escondia entre seus empregados uma equipe completa.


Reunidos pelo padeiro, os jogadores não demoraram em dar o seguinte passo, e decidiram, alentados por seu protetor, voltar a jogar. Era, além de escapar dos nazistas, o único que bem sabiam fazer. Muitos tinham perdido suas famílias nas mãos do exército de Hitler, e o futebol era a última sombra mantida de suas vidas anteriores.


Como o Dínamo estava enclausurado e proibido, deram um novo nome para aquela equipe. Assim nasceu o FC Start, que através de contatos alemães começou a desafiar a equipes de soldados inimigos e seleções formadas no III Reich.


Em sete de junho de 1942, jogaram sua primeira partida. Apesar de estarem famintos e cansados por terem trabalhado toda a noite, venceram por 7 a 2. Seu seguinte rival foi a equipe de uma guarnição húngara, ganharam de 6 a 2. Depois meteram 11 gols numa equipa romena. A coisa ficou séria quando em 17 de julho enfrentaram uma equipe do exército alemão e golearam por 6 a 2. Muitos nazistas começaram a ficar chateados pela crescente fama do grupo de empregados da padaria e buscaram uma equipe melhor para ganhar deles. Trouxeram da Hungria o MSG com a missão de derrotá-los, mas o FC Start goleou mais uma vez por 5 a 1, e mais tarde, ganhou de 3 a 2 na revanche.


Em seis de agosto, convencidos de sua superioridade, os alemães prepararam uma equipe com membros da Luftwaffe, o Flakelf, que era um grande time, utilizado como instrumento de propaganda de Hitler. Os nazistas tinham resolvido buscar o melhor rival possível para acabar com o FC Start, que já gozava de enorme popularidade entre o sofrido povo refém dos nazistas. A surpresa foi grande, porque apesar da violência e falta de esportividade dos alemães, o Start venceu por 5 a 1.


Depois dessa escandalosa queda do time de Hitler, os alemães descobriram a manobra do padeiro. Assim, de Berlim chegou uma ordem de acabar com todos eles, inclusive com o padeiro, mas os hierarcas nazistas locais não se contentaram com isso. Não queriam que a última imagem dos russos fosse uma vitória, porque acreditavam que se fossem simplesmente assassinados não fariam nada mais que perpetuar a derrota alemã.


A superioridade da raça ariana, em particular no esporte, era uma obsessão para Hitler e os altos comandos. Por essa razão, antes de fuzilá-los, queriam derrotar o time em um jogo.


Com um clima tremendo de pressão e ameaças por todas as partes, anunciou-se a revanche para 9 de agosto, no repleto estádio Zenit. Antes do jogo, um oficial da SS entrou no vestiário e disse em russo:


-"Vou ser o juiz do jogo, respeitem as regras e saúdem com o braço levantado", exigindo que eles fizessem a saudação nazista.

Já no campo, os jogadores do Start (camisa vermelha e calção branco) levantaram o braço, mas no momento da saudação, levaram a mão ao peito e no lugar de dizer: - "Heil Hitler!", gritaram -"Fizculthura!", uma expressão soviética que proclamava a cultura física.


Os alemães (camisa branca e calção negro) marcaram o primeiro gol, mas o Start chegou ao intervalo do segundo tempo ganhando por 2 a 1.


Receberam novas visitas ao vestiário, desta vez com armas e advertências claras e concretas:


- "Se vocês ganharem, não sai ninguém vivo". Ameaçou um outro oficial da SS. Os jogadores ficaram com muito medo e até propuseram-se a não voltar para o segundo tempo. Mas pensaram em suas famílias, nos crimes que foram cometidos, na gente sofrida que nas arquibancadas gritava desesperadamente por eles e decidiram, sim, jogar. Deram um verdadeiro baile nos nazistas. E no final da partida, quando ganhavam por 5 a 3, o atacante Klimenko ficou cara a cara com o arqueiro alemão. Deu lhe um drible deixando o coitado estatelado no chão e ao ficar em frente a trave, quando todos esperavam o gol, deu meia volta e chutou a bola para o centro do campo. Foi um gesto de desprezo, de deboche, de superioridade total.


O estádio veio abaixo.


Como toda Kiev poderia a vir falar da façanha, os nazistas deixaram que saíssem do campo como se nada tivesse ocorrido. Inclusive o Start jogou dias depois e goleou o Rukh por 8 a 0.

Mas o final já estava traçado: depois dessa última partida, a Gestapo visitou a padaria.


O primeiro a morrer torturado em frente a todos os outros foi Kordik, o padeiro. Os demais presos foram enviados para os campos de concentração de Siretz. Ali mataram brutalmente a Kuzmenko, Klimenko e o arqueiro Trusevich, que morreu vestido com a camiseta do FC Start. Goncharenko e Sviridovsky, que não estavam na padaria naquele dia, foram os únicos que sobreviveram, escondidos, até a libertação de Kiev em novembro de 1943. O resto da equipe foi torturada até a morte.



Ainda hoje, os possuidores de entradas daquela partida têm direito a um assento gratuito no estádio do Dínamo de Kiev. Nas escadarias do clube, custodiado em forma permanente, conserva-se atualmente um monumento que saúda e recorda àqueles heróis do FC Start, os indomáveis prisioneiros de guerra do Exército Vermelho aos quais ninguém pôde derrotar durante uma dezena de históricas partidas, entre 1941 e 1942.


Foram todos mortos entre torturas e fuzilamentos, mas há uma lembrança, uma fotografia que, para os torcedores do Dínamo, vale mais que todas as jóias em conjunto do Kremlin. Ali figuram os nomes dos jogadores. Abaixo a única foto que se conserva da heroica equipe do Dínamo e o nome de seus jogadores. 



Goncharenko e Sviridovsky, os únicos sobreviventes, junto ao monumento que recorda a seus colegas.




Na Ucrânia, os jogadores do FC Start hoje são heróis da pátria e seu exemplo de coragem é ensinado nos colégios. No estádio Zenit uma placa diz "Aos jogadores que morreram com a cabeça levantada ante o invasor nazista".



Poster propaganda da revanche.



Esta é a história da dramática "Partida da Morte". O cineasta John Huston inspirou-se neste fato real para rodar seu filme "Fuga para a vitória" (Escape to Victory) de 1982 que chamou muita atenção à época do lançamento porque dele participaram grandes nomes do cinema como Michael Caine, Sylvester Stallone e Max Von Sydow, mas muito mais pela participação de algumas estrelas do futebol, como Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Kazimierz Deyna e Pelé. No filme John Huston fez o que não pôde o destino: salvar os heróis.